Sexologia - Kinsey, Let's talk about sex ?!

terça-feira, 25 de maio de 2010


Não foi psicólogo, nunca foi poeta, nem ao menos era rico. Porém seu trabalho é de um riqueza inestimavel. Sobre Sexologia, desde a década de 40, não há um estudo de tamanhas proporções... Na Série dos "100 mais" ... no caso, os 100 maiores cientistas, no que tange o comportamento e lhe outorga o título de "Pai da Sexologia" está ao lado Freud, Jung, e Skinner. Dividem páginas com  Einstein, Galileu galilei.
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Recomendo o filme. É excelente. Eu ainda disponho de 5 dvd's para gravar sem precisar que me entreguem DVD. 
Uma pequena ilustração, do cara que chocou e revolucionou as bases fundamentais da comunidade Norte-Americana e porquê não dizer que é um expoente da Psicologia Social (também) ?!


Alfred Charles Kinsey (Hoboken, 23 de junho de 1894 — Bloomington, 25 de agosto de 1956) foi um entomologista e zoólogo norte-americano. Em 1947, na Universidade de Indiana, fundou o Instituto de Pesquisa sobre Sexo, hoje chamado de Instituto Kinsey para Pesquisa sobre Sexo, Gênero e Reprodução. Suas pesquisas sobre a sexualidade humana influenciaram profundamente os valores sociais e culturais dos Estados Unidos, principalmente na década de 1960, com o início da chamada "revolução sexual". Ainda hoje, suas obras são consideradas fundamentais para o entendimento da diversidade sexual humana. Entretanto, muitos dos dados, teses e resultados apresentados por Kinsey têm sido recentemente questionados e desmentidos por outros estudiosos. Sua história foi retratada em filme de 2004 intitulado Kinsey - Vamos falar de sexo.

Quando jovem, Kinsey já mostrava um grande interesse pelas atividades ao ar livre e pelo estudo da natureza. Na escola, era um rapaz tímido, com pouco interesse para os esportes, mas com grande interesse para os estudos acadêmicos e de piano. Contra a sua vontade, ingressou no Instituto de Tecnologia de Stevens, onde seu pai, que queria um filho engenheiro, lecionava. Não se adaptando à engenharia e contrariando o pai, Kinsey ingressou no Bowdoin College em 1914, onde se graduou em biologia. Continuou seus estudos no Instituto Bossey, da Universidade de Harvard, onde estudou biologia aplicada com William Morton Wheeler, um reconhecido entomologista. Continuando seus estudos em Harvard, defendeu sua tese de doutorado em 1919, estudando a diversidade biológica de uma espécie de vespa.


Kinsey iniciou seus estudos sobre práticas sexuais humanas após uma discussão com o colega Robert Krog, na Universidade de Indiana. Após ter concluído, em seus estudos de entomologia, que nenhuma vespa era igual à outra, e que as práticas de acasalamento das vespas eram extremamente variadas, Kinsey percebeu que, apesar da falta de estudos sobre a sexualidade humana, essa característica de diversidade sexual era comum entre os animais e, dentre estes, os humanos. Kinsey queria que a educação sexual fosse abordada em uma disciplina exclusiva, algo inexistente na época. Ao fazer isto, Kinsey conseguiu criar a disciplina acadêmica de sexologia, ciência da qual é considerado o criador. Após muita persistência, em 1935 Kinsey conseguiu recursos financeiros junto à Fundação Rockefeller e pôde, então, iniciar sua pesquisa sobre a sexualidade humana. Para isso, Kinsey montou e treinou uma equipe que entrevistaria, nos anos seguintes, milhares de pessoas em todo o território dos Estados Unidos.

Mesmo com eventuais erros estatísticos, alguns deles até admitidos por Kinsey, e as acusações de indução a pedofilia e práticas de parafilia, nunca antes, houve um estudo sobre sexualidade humana envolvendo tantas pessoas. É por isso que, até hoje, estes dados ainda são considerados como um dos maiores estudos mundiais de comportamento sexual humano, embora vários estudos posteriores tenham apresentado resultados diferentes dos propostos por Kinsey.
Como um resultado prático dos estudos de Kinsey, em 1973, a Associação Americana de Psiquiatria removeu a homossexualidade da lista de desordens mentais, recusando-se a continuar considerando os homossexuais como diferentes ou passíveis de correção. O mesmo aconteceu com a Organização Mundial de Saúde (OMS), que também passou a não considerar a homossexualidade como uma doença, a partir de 1986.





Kinsey escreveu em tradução livre:
Homens não são representados através de duas populações discretas, heterossexual e homossexual. O mundo não é subdividido em carneiros e cabras. É um fundamento da taxonomia que a natureza raramente pode ser tratada em categorias discretas... O mundo em que vivemos é contínuo em todos e em cada um dos aspectos. Quando enfatiza-se a continuidade das graduações entre os heterossexuais e homossexuais exclusivos ao longo da história, parece ser desejável desenvolver uma gama de classificações que podem ser amparadas em quantidades relativas de experiências e respostas heterossexuais e homossexuais em cada caso... Um indivíduo pode ser associado numa posição da escala em cada período de sua vida... Uma escala de sete categorias aproxima-se de representar as várias graduações que existem atualmente (Kinsey, et al. (1948). pp. 639, 656)
A escala é representada abaixo:
Nível Descrição
0 Exclusivamente heterossexual
1 Predominantemente heterossexual, apenas eventualmente homossexual
2 Predominantemente heterossexual, embora homossexual com frequência
3 Igualmente heterossexual e homossexual
4 Predominantemente homossexual, embora heterossexual com frequência
5 Predominantemente homossexual, apenas eventualmente heterossexual
6 Exclusivamente homossexual
X Assexuado
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 D:

2 comentários:

Renan M. Felício disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Renan M. Felício disse...

Se a seleção natural permitisse que homens como esse se sobressaíssem em meio à hipocrisia cravada na moralidade a qual somos impostos, o mundo guiaria a um caminho mais saudável à totalidade; pena não ser a seleção natural eficaz a nível psicológico como o é a termos anatomofisiológicos;

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